25.4.12

Cantus Quatro no Festival Viola de Todos os Cantos

Postado por Cantus Quatro


O Viola de Todos os Cantos é um festival realizado pela EPTV, em parceria com a Pauta Música e Eventos. Criado em 2003, o festival tem como objetivo valorizar a cultura regional e manter viva a tradição das modas de viola. A cada edição tem reunido os melhores violeiros e músicos do Brasil.

Uma de nossas canções foi selecionada para participar do Viola de Todos os Cantos 2012. Aldeia Mineira, composta por Cleverson Natali, estará concorrendo na categoria Música Regional.

Para melhor visualização, clique na imagem.


Vamos defender nossa canção na segunda etapa do festival, dia 19 de Maio, em Varginha. Contamos com a torcida de todos que acompanham nosso trabalho!

Para saber mais sobre o evento, clique aqui.


13.4.12

Histórias das Canções: O Tempo

Postado por Cleverson Natali

O Tempo nasceu de uma brincadeira com o ritmo de blues. Da brincadeira surgiu a ideia da melodia do refrão e daí ficou fácil construir o restante da música.

A ideia de construir a letra falando sobre o tempo veio depois. A saudade de situações que aconteciam na infância e na juventude e a vontade de conhecer o futuro foram a base para tudo. Porém, uma das estrofes sempre ficava a desejar. Eu guardava a música por alguns dias, voltava a trabalhar na letra e não gostava do resultado. Resolvi deixar o tema de lado e ele ficou guardado por vários anos.

Quando surgiu a possibilidade de gravar o disco, voltei a trabalhar com ele, mas nada me agradava. Resolvi mostrar aos amigos João Eugênio e Rafael Freitas. Eles deram suas sugestões e juntos conseguimos finalizar a música para o disco.
Depois que terminamos o tema, fiquei pensando sobre o tempo que aquela música levou para ficar pronta. Nascer, desenvolver e se tornar plena. É intrigante como tudo tem “o tempo” certo para acontecer...


O Tempo (Cleverson Natali, João Eugênio e Rafael Freitas)

Tempo, tempo voa
Tempo mais que tempo tenho
Tempo que ficou pra trás
O tempo bom de quando era pequeno, o tempo
E nunca mais voltou ao cais

Nunca, nunca o tempo satisfaz
Sempre perto ou longe demais
Deixa marcas nas ondas da vida, aflorando as emoções que alcançar
Não descansa seja noite ou dia
Corre sempre ser ter medo de chegar

Tempo, tempo voa
Tempo mais que tempo tenho
Tempo que ficou pra trás
O tempo bom de quando era pequeno, o tempo
E nunca mais voltou ao cais

Muda, muda tempo a história
Cura as marcas que estão na memória
As feridas que ficaram vivas
As lembranças que machucam o coração
Os amores sempre impossíveis
E os amigos que não mais fazem verão