Foto: Emílio Victtor, Claudio Nucci, João Eugênio, Cleverson Natali, Rafael Freitas e Fernanda Brito.
Desde que vislumbramos a possibilidade de ter nosso disco produzido por Cláudio Nucci, estávamos inquietos, procurando uma oportunidade para encontrá-lo. O contato com o músico se deu através de João Eugênio, que o conhecia há algum tempo. E para nossa felicidade, Nucci comprou a idéia do nosso trabalho e aceitou o convite para ser nosso produtor.
Logo soubemos que ele estaria em Perdões, uma cidade não muito longe de Pouso Alegre, se apresentando na Casa do Bosque, do também músico Emílio Victtor. Falamos com ele e conseguimos reservar um tempo pra conhecermos e trocarmos idéias sobre nosso trabalho.
Sábado, seis da manhã, começa nossa viagem. A neblina brava na estrada. Chegamos consideravelmente adiantados na cidade e fomos conhecê-la, passando pelas ruas do centro. Chegamos a uma igreja, no alto de um morro, que era o cenário perfeito para algumas fotos. “Uma Aldeia Mineira” – pensamos, considerando o título de um das canções do disco. Ali tiramos fotos, rimos e ensaiamos numa praça. Estávamos quase na hora. Seguimos para a Casa do Bosque.
A Casa do Bosque é um pub localizado há poucas horas da cidade, num casarão histórico e bem preservado do sec XIX, com a natureza criando um belo cenário a sua volta. Não poderia haver lugar melhor para nosso primeiro contato com Cláudio Nucci!
Tão logo nos apresentamos e nos acomodamos em meio ao verde e ao sol, o assunto se fez sério e necessário. Cláudio perguntou como andava o projeto, falou de questões técnicas, dos melhores equipamentos para as gravações, das possibilidades de estúdios. Cantamos algumas canções que já estavam prontas. Ele observou e logo nos orientou quanto às peculiaridades de cada voz, a importância da timbragem, de arranjos que favoreçam a harmonia das quatro vozes. Sugeriu exercícios e maneiras de cantar que poderiam nos ajudar neste aspecto, e que gravássemos as canções durante os ensaios, para percebermos como está o timbre e podermos trabalhar trocando os cantores de lugar, ajeitando as vozes, já pensando no processo da gravação.
E nos apresentou algumas músicas suas, para que pudéssemos gravar uma delas. E todos nos apaixonamos logo pela primeira! Ela estará no disco, e com a participação do nosso querido Cláudio Nucci. Emílio Victtor também veio se sentar com a gente. Pegou o violão e nos mostrou seu trabalho.
Aí teve almoço, conversas, risadas. Até um momento para a tietagem do Rafael!
E voltamos para casa, alegres e inspirados. Mais animados que nunca com o projeto!
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