13.11.10

As emoções do Bares de Minas 2010

Aconteceu na última quinta-feira, 11 de novembro, o Bares de Minas 2010.

Este foi o quarto ano de realização do projeto que tem produção do Cantus Quatro e do violonista Bruno Vinci.

Como o principal objetivo do projeto é difundir a importância da música mineira e revelar histórias preciosas dos músicos e das canções do Clube da Esquina, nada melhor que ter essas histórias contadas por seus criadores, por quem estava lá quando tudo aconteceu, de forma muito intensa.

Por isso o Bares de Minas 2010 contou com a presença de Lô Borges e Márcio Borges, dois pilares do Clube da Esquina. Dois mineiros que gravaram seus nomes profundamente na história da música popular brasileira.

Durante a tarde, Márcio Borges esteve no auditório do CEMPA, dando uma palestra cheia de emoção e carisma. Contou detalhes da história do Clube da Esquina e falou do trabalho do Museu Clube da Esquina, do qual é diretor junto a Cláudia Brandão. O Museu é um espaço para manter viva a memória deste movimento com fotos, vídeos, depoimentos e áudios. O poeta apresentou um vídeo com trabalhos do Museu e depoimentos de músicos renomados relacionados ao Clube. Depois respondeu às perguntas da plateia.

O show com Lô Borges aconteceu no Salão Nobre da FDSM, uma das realizadoras do projeto. O Cantus Quatro e Bruno Vinci abriram o evento com a Canção Clube da Esquina 2 (Lô Borges/Milton Nascimento/Márcio Borges) e Vento de Maio (Telo Borges/Márcio Borges). O coral Trem de Minas (regente Carol Carvalho) cantou

Paisagem na Janela (Lô Borges/ Fernando Brant).









E revivendo a famosa e tão bonita frase de Márcio Borges “Os sonhos não envelhecem”, os irmãos entram no palco e iniciam o show.

De um jeito muito acolhedor e divertido, os dois irmãos fizeram a plateia se emocionar, e até dar boas risadas, com as canções e suas histórias.

O repertório:

_ Quem sabe isso quer dizer amor (Lô Borges/Márcio Borges);

_ Clube da Esquina (Lô Borges/Milton Nascimento/Márcio Borges);

_ A força do vento (Rogério Freitas);

_ Dois Rios (Samuel Rosa/ Lô Borges/ Nando Reis);

_ Um girassol da cor do seu cabelo (Lô Borges/Márcio Borges);

_ O trem azul (Lô Borges/ Ronaldo Bastos);

_ Benke (Márcio Borges/Milton Nascimento), cantada num arranjo muito bonito pelo coral Trem de Minas e pelo coro infanto-juvenil Gente Arteira (regência de Lucéia Cândido e Janete Junqueira). Esta canção foi um momento muito emocionante do show, especialmente para o Márcio e sua esposa Cláudia.

O "bis" foi Para Lennon e McCartney, com a plateia anim

ada cantando junto e até dançando. Após o show, Lô Borges e Márcio receberam os fãs para fotos, autógrafos e abraços. De uma noite como essa, todo mundo quer guardar uma lembrança.

Para o Cantus Quatro e Bruno Vinci, foi a realização de um sonho. Um sonho em que acreditaram e lutaram muito para que acontecesse. O tempo não colaborava; os dias pareciam mais corridos com tantas coisas e detalhes para resolver. Mas dividir o palco com esses dois ícones da música que o grupo tanto aprecia, na presença de tantos amigos e pessoas com o mesmo carinho e admiração, numa celebração da nossa música mineira, foi mais que um bálsamo.

Com certeza, quem esteve ali não só concordou como também "engrossou" o coro da galera de Pedralva.

Foi ES-PE-TA-CU-LAR!!!

Um comentário:

Fernanda Brito disse...

Nunca mais esquecerei este momento.